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quinta-feira, 26 de julho de 2012

O IMPORTANTE É NÃO PARAR.


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terça-feira, 24 de julho de 2012

A AMIZADE NO MEU OLHAR


O valor da verdadeira amizade.

Você já parou para pensar no valor da verdadeira amizade? Eu fiz isso hoje!
Falo daquela amizade que nasce do fundo do coração,que tira da sua alma um suspiro de satisfação e gratidão.
Aquela amizade que nunca adormece,que nunca esfria,passe o tempo que passar ela sempre estará lá.
E aquele amigo que sabe tudo de você, que te abraça sem nada dizer, mas que você sabe que na verdade é uma expressão de amor, de cumplicidade e companheirismo.Sem falar naquele amigo que te apoia, te acompanha para cima e para baixo, que não desgruda(que grude bom!).E aquele amigo que te faz ter dor de estomago de tanto rir, ou que te faz viajar nas nuvens da saudades, ou que até mesmo te liga no meio do dia só para contar as novidades e de quebra diz que está com saudades.Não posso deixar de lembrar também daqueles amigos que á muito não vejo, mas que têm morada garantida em meu coração e que sempre estão presentes em minhas lembranças, daqueles que você tem vontade de pedir para que por favor apareçam, que dêem noticias e que parem por alguns minutos para relembrarem os "bons momentos" que juntos viveram.
Como é bom saber que os amigos existem e que eles sempre estão presentes em nossas vida mesmo que muitas vezes a vida os levem para outros caminhos,distantes, mas não inabitaveis para a verdadeira amizade.
Agradeço a Deus por ter me dado os amigos, por me presentear com muitos deles, dos quais eu sei que posso contar e que fazem e sempre farão parte da minha vida!!

Esse texto não é meu, mais retrata exatamente aquilo que entendo por Verdadeira Amizade.
Recanto das Letras
post Prof Raquel Fernandes

quinta-feira, 12 de julho de 2012

FÉRIAS NA ESCOLA, VAMOS APROVEITAR ?


Leve novos jogos, atividades e brincadeiras para divertir e estimular os alunos que vão permanecer com você no mês de julho





A lista de motivos que distanciaram a cantiga e a roda das brincadeiras infantis é grande. Os edifícios e suas minúsculas áreas de lazer engoliram literalmente os quintais amplos nas grandes cidades, A insegurança afugentou das ruas as crianças, Ao mesmo tempo, com velocidade espantosa, a mídia transforma em modismo musical e comportamental a dança da garrafa e outras, que, no máximo, exigem da meninada capacidade de imitação.

Longe do círculo, das lendas e das cantigas de roda, os baixinhos deixam de ganhar uma grande contribuição para seu desenvolvimento social, cultural e emocional.
Ao longo da História, esse passatempo transmitiu histórias, lendas, cultura.
E consolidou o vínculo afetivo de muitas gerações, que se deram as mãos, cantaram e dançaram juntas, falando a mesma linguagem, apesar da mudança dos tempos. A cantiga e a roda sempre representaram uma das sólidas pontes entre as avós e seus netos, por exemplo.
Senhoras e crianças recitaram o mesmo verso, cada uma em seu tempo e, mais tarde, na mesma roda – cúmplices uma da outra. Brincando com símbolos, assumindo papéis diferentes na representação, ou simplesmente recitando um verso no centro da roda, os baixinhos “vestem” diferentes personalidades e experimentam distintas emoções – vivências que os ajudam a construir a própria identidade.
No vai-e-vem da roda, a criançada vai descobrindo a harmonia dos movimentos do próprio corpo e a musicalidade de sua voz.
Arcas encantadas. De mãos dadas no círculo, ou dentro dele, as crianças têm a oportunidade de exercitar sua desenvoltura, de compartilhar alegria, afeto e aprovação dos amiguinhos. Também têm a chance de se projetar no grupo.
Brincando, elas exercitam sua capacidade de socialização, habilidade necessária em qualquer ambiente que exija convivência e traquejo social. Ao longo da vida, a “roda” terá cenários bem mais amplos: a escola, o trabalho, a cidade, o país e a família que o adulto vier a formar.
E embora não seja o remédio para todos os males, as cantigas de roda podem até favorecer, nessa idade, a convivência dos clubes do bolinha e da luluzinha, sem maiores desavenças.
De verso em verso, as músicas e as danças também mantêm vivas a história e a cultura de um determinado país ou região.
É o que se vê, por exemplo, em o Peixe Vivo, canção que relata a lenda amazônica do boto, que seduzia as jovens solteiras dos povoados ribeirinhos.
Engana-se quem imaginar que as qualidades dessas ricas musiquinhas terminam por aí. Elas são fortes aliadas também na hora de ensinar a meninada a ler e a escrever. Os especialistas afirmam que a familiaridade com textos conhecidos e apreciados pelos baixinhos facilita a alfabetização.
Perceber que a combinação de determinadas letrinhas resulta em cada uma das palavras do refrão de uma cantiga conhecida é muito mais gostoso e interessante do que aprender a ler e escrever palavras isoladas. Isso, dizem esses profissionais, aumenta a capacidade de compreensão da criança que, assim, tem mais possibilidades de interpretar e conhecer o mundo em que vive.
As cantigas podem ser comparadas a baús que guardam diferentes tesouros. Por isso tem crescido o número de educadores e músicos que procuram recuperar a força e o brilho dessas arcas encantadas.
Todo mundo sabe que as crianças gostam mesmo é de brincar... Brincar é sua vida... sua expressão mais espontânea e original... sua atividade principal, sua atmosfera.
A brincadeira educa e deseduca, escraviza e liberta, os gestos, as atitudes de amizade, de partilha, de solidariedade,de serviço, de justiça, de atenção aos mais fracos, nas quais concretizam o Reino de Deus, o Mundo Novo; mas também é possível identificar as atitudes egoístas, gestos que revelam o espírito de ambição, de competição, atitudes de dominação, de idéias e expressões machistas, racistas, de marginalização, de exploração, de violência...
A Brincadeira é coisa séria mesmo, neste mundo de hoje, da tecnologia, da mídia, da cultura de massas, da massificação alienante do povo, resgatar as brincadeiras tradicionais, as antigas cantigas de rodas, os jogos tradicionais, as músicas do folclore infantil, os contos, que constituem as raízes de nossa identidade cultural...
Apreciar os gestos e atitudes que aí se dão... Ensinar para as crianças essas coisas, livrando-as da atenção exclusiva à televisão, aos programas que mutilam a sua mente e inculcam valores e práticas nocivos. A brincadeira, o jogo, a história, o conto, tornam-se assim instrumentos e subsídios no processo de conscientização e evangelização das crianças e dos adolescentes, sobre a realidade e o mundo a seu redor.
É o espelho da sociedade, dos valores e costumes, ajudando a enxergar a trama, o jogo de forças e interesses, e a perceber os desafios.
Mas é preciso educar o "olhar do acompanhante" a cada brincadeira, educar seu ouvido a cada cantiga, a cada história... Sensibilizá-lo para os elementos que cada coisa oferece para a reflexão. Criar a pedagogia e a didática da brincadeira, da cantiga, da historinha.

por Erika Mello
Post Profª Raquel Fernandes