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sábado, 30 de junho de 2012

PARA CRIANÇAS DO 1º ANO








Ensinar
é um exercício de imortalidade.
De alguma forma
continuamos a viver
naqueles cujos olhos
aprenderam a ver o mundo
 pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais...
Rubem Alves

















terça-feira, 26 de junho de 2012

ESTUDANDO CIÊNCIAS COM AS CRIANÇAS.

O desejo de descobrir, experimentar, entender, argumentar faz parte da natureza do homem desde criança. Quando nasce, com muita curiosidade, ouve, olha, tateia, saboreia, tentando compreender o mundo em que está inserido. Mais sua curiosidade transborda quando começa a perguntar o “porquê” de tudo aquilo que não entende.

Se observarmos as crianças em seu processo de desenvolvimento, vamos perceber que desde pequenas elas são influenciadas pela interação com o meio natural e social no qual vivem. É observando e participando desse processo de interação que elas vão aprendendo. E isso se dá por meio da busca por respostas às suas indagações e questões sobre a natureza e sobre a sociedade. É a vivência de experiências e a interação nesse contexto, o qual permeiam conceitos, valores, ideias, objetos e representações variadas sobre os temas mais diversos, que as permitem construir o conhecimento a respeito do mundo que as cerca.

É importante que os adultos, especialmente os professores, deem mais atenção e oportunidades de descobertas às crianças, para que possam manter o interesse científico que se perde ao longo de seu desenvolvimento. Provocar atitudes curiosas e investigativas, incentivando-as a brincarem de descobrir coisas: experimentando materiais e construindo outros, montando e desmontando seus carrinhos e bicicletas, investigando o que há internamente nas baratas e sapos, observando com uma lente de aumento os diversos bichinhos nos jardins ou a textura das folhas de uma planta, misturando líquidos ou diluindo os lápis de cor para fazerem tintas, dentre outras “brincadeiras”. Dessas experiências, surgem os futuros químicos, físicos, engenheiros, biólogos, artistas... E toda essa brincadeira de criança não deixa de ser pesquisa científica.

Nos Referenciais Curriculares Nacionais, elaborados pelo Ministério da Educação, os RCNs, as Ciências para a Educação Infantil são definidas por um conceito: natureza e sociedade. São conteúdos derivados das Ciências Humanas e Naturais, que devem estar voltados para a construção de conhecimentos sobre o meio social e natural. O RCN pretende apontar metas de qualidade que contribuam para que as crianças tenham um desenvolvimento integral de suas identidades, que sejam capazes de crescerem como cidadãos cujos direitos à infância são reconhecidos. Visa, também, contribuir para que possa realizar, nas instituições, o objetivo socializador dessa etapa educacional, em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelas crianças, dos conhecimentos da realidade social e cultural.

Deve-se viabilizar uma aproximação da criança com o conhecimento, por meio das diferentes formas de representação.
Esse eixo de trabalho sugere viabilizar uma aproximação da criança com o conhecimento, por meio das diferentes formas de representação e explicação do mundo social e natural em que está inserida. É importante que ela seja orientada a estabelecer progressivamente a diferença existente entre explicações folclóricas, ou do senso comum, e o conhecimento científico.

Com o objetivo de oferecer subsídios ao professor, para que possa propiciar às suas crianças a possibilidade de adquirir conhecimentos sobre Ciências, abordando formas de aproximar seus alunos desses assuntos, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Ciências na Educação Infantil”, no qual você receberá informações das professoras Maria Cortes, que é pedagoga e tem grande experiência no treinamento de professores da educação infantil, e Margarida M. T. Cerqueira, que é educadora e que também ministra cursos de formação de professores.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

Realizar experiências desafiadoras na infância promove uma postura mais entusiasmada da criança em relação à ciência. É claro que isso não quer dizer que uma infância sem atividades laboratoriais comprometerá futuramente seu interesse pela ciência, mas, talvez, esse gosto possa surgir mais facilmente estimulando-a a explorar e a descobrir o seu meio e, fundamentalmente, possibilitando uma compreensão importante sobre o conhecimento – que ele não é um produto acabado, é algo construído a partir da procura do ser humano por respostas aos seus questionamentos, suas curiosidades e suas dúvidas.


 retirado do site da Instituição www.cpt.com.br
POST PROFESSORA RAQUEL FERNANDES 26.06.2012


domingo, 17 de junho de 2012

AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM


Afetividade e Aprendizagem: Relação professor e aluno
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Este estudo trata da afetividade e aprendizagem na relação professor/aluno, definindo como resultado imprescindível a atender os anseios dos alunos na sua aprendizagem. Afetividade é se preocupar com seus alunos é reconhecê-los como indivíduos autônomos em busca de sua identidade. Esta relação é uma condição do processo ensino/aprendizagem, ela dinamiza e dá sentido ao processo educativo.

INTRODUÇÃO:
A Esse estudo foi realizado no Ensino Fundamental, do primeiro ao quinto ano de escolaridade da Rede Pública. Os alunos desta fase necessitam de um maior envolvimento, pois estão no início de sua “construção” e acreditamos que o afeto motiva o comportamento e os levará a uma melhor aprendizagem. A importância desta relação para o sucesso do aluno em sua vida estudantil é fundamental, de forma que a predileção do estudante por algumas disciplinas, muitas vezes passa por gostar ou não de um determinado professor. Não podemos viver sem afetividade e a vivência desta alicerça o caráter do sujeito refletindo em toda a conduta humana.
O mundo tem atravessado grandes transformações que afastam o homem de sua essência interferindo nas relações interpessoais no contexto ensino-aprendizagem- afetividade: relação professor-aluno.
Considerando que a escola é um campo de vivência e cidadania é preciso que ela possa trazer no seu alicerce o ideal de proporcionar aos educando momentos prazerosos de aprendizagem, por esta razão a grande importância do bom relacionamento afetivo entre docentes e discentes dentro da escola.
Observando o trabalho do professor muitas vezes podemos constatar entre ambos uma relação não compreendida. Há momentos em que o ambiente da sala de aula se transforma em uma pequena repressão, administrada sob o olhar atento do professor que se encarrega de ser o chefe. Este perfil se dá por conta da falta de limites que os alunos trazem consigo e das dificuldades do professor em lidar com tais questões.
O processo de aprendizagem pode ser beneficiado quando professor e aluno buscam conhecimentos mútuo de suas necessidades, tendo consciência de sua forma de relacionar-se, respeitando as diferenças. O professor em sala de aula deverá contribuir para desenvolver em seus alunos a autoestima, a estabilidade, tranquilidade, capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos e de socializar-se. Assim sendo, as instituições escolares não podem dispensar tais conceitos de seu currículo, devendo estimular uma rede mais generalizada de afetividade nas relações interpessoais, no âmbito escolar, e trabalhando intensivamente para gerar oportunidades de integrar o homem na sociedade.
É importante ressaltar neste estudo que a afetividade, por sua vez, tem uma concepção mais ampla e complexa, envolvendo uma gama de manifestações e sentimentos de origem psicológica e biológica.
Com base nessas reflexões podemos situar a seguinte questão a ser estudada: Como a afetividade contribui para aprendizagem do aluno do primeiro segmento do ensino fundamental? Como hipóteses para a questão desse estudo podem dizer que a concepção bancária pode ser a grande responsável, com suas diversas ações, pela falta de afeto entre professor e aluno levando-se em conta o professor com baixa remuneração que se deixa influenciar na relação afetiva com o aluno.
Henri Wallon, (2003) considera a pessoa como um todo. Afetividade, emoções, movimento e espaço físico que se encontram num mesmo plano. As emoções para o autor têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa.
O objetivo deste estudo é refletir sobre a importância do relacionamento afetivo entre professor e aluno dentro das Instituições de Ensino, buscando fundamentação teórica que possibilite ao professor uma melhor compreensão da importância dessa relação, assim como de suas próprias relações interpessoais que envolvem a escola e suas diretrizes e estudar as conexões entre o desenvolvimento da afetividade do aluno e o sentimento de responsabilidade social do sujeito.
Os procedimentos metodológicos nos fazem entender que o embasamento teórico é de fundamental importância para a pesquisa, pois oferece fundamento para o referido estudo.
Post Professora Raquel Fernandes
17.06.2012