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domingo, 29 de abril de 2012

ATVIDADES PARA O DIA DAS MÃES

Dia das Mães na Escola, dicas de atividades – Com as datas comemorativas se aproximando, muitos professores já estão pensando em algumas atividades para desenvolver com seus alunos.
Para conseguir prender a atenção da criançada, é preciso usar a criatividade, e conseguir interagir a classe, de modo que se interessem pela atividade e participem de forma positiva. Nem sempre é fácil para o professor conseguir isso, pois ele precisa estar atento a tudo o que acontece, e ainda possuir dinamismo para ensinar e lidar com todas as crianças. Por isso, é importante escolher uma atividade bacana, que possa oferecer interação e aprendizado, ao mesmo tempo. As duas datas mais próximas é a páscoa e o dia das mães. Se você quer algumas dicas bacanas de atividades para o dia das mães, então não deixe de conferir o blog Pedagogia do Afeto, pois você vai ter a oportunidade de conferir atividades legais para aplicar com seus alunos.
Algumas idéias de atividades.




 
 





POST PROFESSORA RAQUELC. FERNANDES
30/04/2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

DIA 28 DE ABRIL " DIA DA EDUCAÇÃO"







O fazer pedagógico, aqui representado baseia-se principalmente, nas várias atividades que propõe, de que a criança ao enfrentar situações novas, faz uso de conceitos já formados anteriormente, agindo sobre eles, manipulando elementos para assim chegar à solução de possíveis problemas em busca de um novo conceito elaborado.
À medida que as crianças crescem confrontam-se com fatos e realidades diferentes, fenômenos e coisas que as cercam: perguntam, reúnem informações, instigam-se, elaboram e reelaboram conhecimentos observados anteriormente, arriscam respostas e formulam hipóteses, geram mudanças no modo de pensar sobre a natureza, seu mundo social e sua cultura, visto que, nos primeiros anos de vida, elas apropriam-se de conhecimentos práticos do seu dia – a – dia, compartilhando esses conhecimentos com as primeiras pessoas que as cercam,com seu mundo social, constroem seus conhecimentos antes da chegada à escola.

TEXTO APRENDER PARA ENSINAR

POST PROFESSORA RAQUEL FERNANDES

terça-feira, 24 de abril de 2012

AMIZADE DE CRIANÇA


AMIZADE DE CRIANÇA


Hoje falaremos sobre a maior riqueza que podemos ter em nossas vidas: a amizade. É através deste valor que nos inserimos na sociedade, que podemos nutrir valores de extrema importância como tolerância, convivência, respeito, amor. E mais importante do que isso, é através da amizade verdadeira que consolidamos nossa personalidade, nosso caráter, a nossa essência. Tudo na vida passa, pois vivemos em um processo, mas verdadeiros amigos acompanham as diferentes etapas da nossa história.
Para as crianças o cultivo da amizade é de suma importância, pois através da interação entre os amigos, as crianças brincam e através destas ações aprendem a perder, a ganhar, a seguir regras. Mas além disso, aprendem a respeitar e a conviver com a diversidade. É extremamente importante que a criança tenha uma quantidade variada de amigos: de lugares diferentes, crenças diversas, de modos diferentes de vida, o que irá proporcionar a formação de uma criança que seja realmente humana. Crianças que tem essa formação com certeza evitará que agressores apareçam e que pratiquem o bullying. Nas salas de aulas onde os vínculos afetivos e sociais são fortes, o bullying não encontra espaço. Vamos incentivar e nutrir a amizade entre as crianças e entre nós?

Não há palavra que define o valor de uma amizade! É a maior conquista que uma pessoa pode ter. Amigos verdadeiros são formados pela essência, muito além da aparência!TE

domingo, 22 de abril de 2012

CONTE UMA HISTÓRIA









Por Bruno Thadeu

A leitura é o caminho mais importante para se chegar ao conhecimento. Portanto, a necessidade da familiarização das crianças com os livros desde o primeiro ano de vida é primordial.
Ninguém nasce um leitor, é preciso aprender a gostar da leitura, principalmente após a forte concorrência da nova geração, com outros atrativos como internet e videogame, que chamam a atenção da criançada.
O hábito de ler historinhas ajuda a colocar os filhos em contato com o mundo da leitura, aumentando seu vocabulário e seqüência de idéias. É preciso escolher uma obra que tenha linguagem adequada à sua faixa etária.
"É essencial que a criança cresça em um ambiente propício à leitura. De nada adiantará os esforços dos pais para que ela goste de livros se eles jamais lêem. Crianças que crescem ao lado de pais que lêem tendem a adquirir esse hábito de forma mais natural", informa a pedagoga Patrícia Victo.
Nos primeiros meses, não tem sentido falar propriamente de literatura, entretanto, os bebês ficam fascinados com sons e movimentos que os adultos fazem diante dele. Canções e rimas em conjunto com gestos e palmas são o começo da comunicação.
Para esta idade, existem livros de tecido e plástico, com estímulos sonoros, onde a criança pode morder e explorar o livro até começar a passar as páginas.
Dos 8 meses aos 2 anos, os livros já devem conter imagens de objetos familiares e, mais tarde, relatos simples de fatos já vivenciados pela criança. O livro ainda é um brinquedo contendo estímulos táteis, visuais e auditivos, mas a criança começará a perceber que há relação entre a imagem do livro e a palavra do adulto que conta a história.
Segundo a pedagoga, a prática da leitura desperta o interesse e a atenção das crianças, desenvolvendo a imaginação, a criatividade, a expressão das idéias e o prazer pela leitura e escrita.
"Dos 3 aos 7 anos, o avanço na leitura é enorme, passando pelos livros de imagens até a interpretação dos primeiros textos escritos. A ilustração e a linguagem oral ainda são importantes para a criança", avaliou.
Numa primeira fase, os livros de narração sem texto, somente com ilustrações são os adequados. Depois dos 4 anos, a criança já tem habilidades para entender uma história, sabe contá-la nas seqüências dos fatos narrados e começa a gostar da fantasia. Aqui, os contos de fada com textos escritos são os mais apropriados.
Começa realmente o contato com a linguagem escrita, assim os pequenos aprendem que as palavras escritas também são fontes de informação. A literatura infantil está relacionada com outros modos de expressão (o movimento, a imagem, a música) que formam a bagagem comunicativa da criança desde seus primeiros anos.
"É preciso estimular a leitura de maneira cuidadosa e sempre respeitar o gosto e as limitações da criança. Desta maneira, os pais ajudam a abrir as portas do mundo maravilhoso da leitura e tudo o que a criança tem de fazer é caminhar alegremente por ele!", completa Patrícia Victo.

Post Professora Raquel Fernandes
22.04.2012 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

PEDAGOGIA DO AFETO





No decorrer de sua história a educação brasileira tem passando por fases significativas de mudanças. Esta, fruto de uma pedagogia tradicional, com origem na doutrina dos jesuítas, permaneceu muito tempo com idéias puramente positivistas, onde o aluno era apenas um receptor de conteúdos prontos, transmitidos pelos professores. Por volta do século XIX surge a Escola Nova, com base na teoria educacional de John Dewey. Que propunha dá mais ênfase a ação do que a teoria. Portanto, a pedagogia da ação. Com o intuito de valorizar a experiência do aluno.
Com a ausência da escola Nova, que fracassou, surge a pedagogia tecnicista, com o desenvolvimento da indústria. Com base nas ciências e nas técnicas, onde cada aluno era visto como ferramenta de trabalho específico. Portanto, uma pedagogia com tendências muito voltadas para o positivismo. Podemos assim dizer: uma versão moderna da escola tradicional. Já nas décadas de 50 e 60 foram marcadas pela alfabetização de adultos com a pedagogia da libertação, de Paulo Freire. Pedagogia essa que veio clarear muitas mentes educadoras que passaram a ver possibilidades onde habitavam cinzas. Entretanto, nos dias atuais, mesmo com as mudanças políticas, tecnológicas, sociais, comportamentais... a educação ainda é ministrada com base tecnicista, cuja metodologia é autoritária e antidemocrática
.Percebe-se que apesar destes avanços, de se ouvir dizer que a escola é um direito de todos e dever do estado. Esta, na prática, permanece seletiva e excluidora, como sempre foi. Uma vez que usa uma medida só para todos os alunos, o que desrespeita a individualidade do ser. Daí, o triste e preocupante resultado: a cada ano, grandes escolas fecham salas de aulas. E a pergunta solta no ar: para onde estão indo seus alunos? A resposta é arrepiante: estão nas bocas de fumo tentando sobreviver. Pois a única oportunidade que têm de mudança de sua história de sofrimento é a escola. E esta, sem perceber, lhes fecha as portas.
.Com isso, não quero dizer que desconheço todo o sistema político, econômico e social em que a escola está inserida. Sei perfeitamente que a escola é apenas uma engrenagem neste grande contexto. Entretanto, é a escola responsável pela formação de mentes humanas por trabalhar com o conhecimento formal. E, o que observamos é que o sistema ideológico político é tão bem emaranhado que, nós educadores, acabamos sendo arrastados por ele, conformados. Acreditamos que a vida é assim mesmo e não podemos nada fazer. Enfim, ficamos em cima do muro, sem assumir a nossa verdadeira responsabilidade: abrir mentes e educar para a cidadania.
Sei a importância de todos os profissionais para o desenvolvimento de um país. E, o mais interessante é que cada um deles, só se torna profissional se passar por mãos de vários educadores. Daí, eu considerar que temos capacidades suficientes para plantarmos a semente de libertação da cegueira humana em muitas mentes
.Com isso quero chegar ao titulo deste texto: pedagogia do afeto. É esta minha bandeira de luta enquanto puder ser educadora e gente. Precisamos olhar cada aluno que adentra nos portões escolares com um olhar específico e extremamente acolhedor para que este se sinta motivado a voltar todos os dias em busca de sua arma de libertação: o saber. Ao invés de estar usando a mão como arma para se destruir com drogas ou assaltando a mão armada.
Essa mesma pedagogia poderá ser chamada de: pedagogia do respeito; da dignidade; da valorização do ser; da paz. Não importa. O fato é que há uma necessidade social gritante desta pedagogia ser posta em prática enquanto há tempo para sermos educadores. Pois, do jeito e com a rapidez que as coisas estão caminhando nossa escola está prestes a fechar definitivamente suas portas por falta de competência em realizar a sua missão de educar.
Fácil sei, não é, mas já pude constatar várias vezes, em questão de semanas o aluno carimbado de “mau”, se transformar em um ser humano doce e carinhoso. Isto apenas usando a pedagogia do afeto. Com isso não significa dizer que devemos passar a mão na cabeça e dizer amém pra tudo que o aluno faz. Mas sim, olhá-lo com os olhos do coração e demonstrar que acreditamos em seu potencial, enquanto vamos lhe apresentando regras disciplinares

Texto professora Maria de Fátima

post Raquel Fernandes






quarta-feira, 18 de abril de 2012

18 de abril DIA DO LIVRO INFANTIL

Monteiro Lobato foi um escritor que muito antes de virar moda, valorizou a leitura. Ele sabia que as pessoas só crescem do ponto de vista cultural, intelectual e espiritual quando leem. Ele morreu com 66 anos, em 4 de julho de 1948. Há dez anos foi criada a lei federal 10.402/2002, que institui o dia oficial da literatura infanto juvenil.


UM LIVRO
É UMA BELEZA
É CAIXA MÁGICA
SÓ DE SURPRESA.
UM LIVRO
PARECE MUDO,
MAS NELE A GENTE
DESCOBRE TUDO.
UM LIVRO 
TEM ASAS
LONGAS E LEVES
QUE,DE REPENTE,
LEVAM A GENTE
LONGE, LONGE...
UM LIVRO
É PARQUE DE DIVERSÕES
CHEIO DE SONHOS COLORIDOS
CHEIO DE DOCES SORTIDOS
CHEIO DE LUZES E BALÕES.

terça-feira, 17 de abril de 2012

OS 5 SENTIDOS


“Continuo buscando, re-procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar e anunciar a novidade”.Paulo Freire




  

glitters



A partilha de hoje é a imagem dos 5 sentidos que as crianças devem colorir, identificar e realizar diversos jogos de exploração dos mesmos.


CONFECCIONE UM PEQUENO TAPETE EM EVA COM PEDAÇO DE LIXA GROSSA, POM POM MACIO, PEDRINHAS, GELATINA ENVOLVIDA SACO PLÁSTICO.
TAPE OS OLHOS DAS CRIANÇAS COM UM PEDAÇO DE PANO E FAÇA ELA ADIVINHAR AS TEXTURAS ENQUANTO PASSA A MÃO.



  • EM UMA CARTOLINA DESENHE O CONTORNO DO ROSTO E DE PARA AS CRIANÇAS COLAREM OS OLHOS, A BOCA, O NARIZ E AS ORELHAS.
    E EXPLORE AO MAXIMO TODOS OS 5 ORGÃOS DO SENTIDO.
    PARA OS OLHOS USEM LANTERNAS, LUPAS E VENDAS.
    PARA O NARIZ LEVE PERFUMES, TEMPEROS, E FRUTAS PARA QUE POSSAM ADIVINHAR E APROVEITEM ESSES MOMENTOS PARA TRABALHAR O GOSTO DOS
    ALIMENTOS.
    LEVE FONE DE OUVIDOS PARA SENTIREM A DIFERENÇA DOS SONS, USEM MÚSICAS E LIVROS SOBRE O TEMA A SER EXPLORADO.

    BOA AULA

    POST PROFESSORA RAQUEL FERNANDES.


terça-feira, 10 de abril de 2012

COISAS DO CORAÇÃO


Professor, o bom semeador


Um semeador saiu a semear a sua semente, e, quando semeava, caiu alguma junto do caminho e foi pisada, e as aves do céu a comeram.
E outra caiu sobre pedra e, nascida, secou-se, pois que não tinha umidade.
E outra caiu entre espinhos, e, crescendo com ela os espinhos, a sufocaram;
E outra caiu em boa terra e, nascida, produziu fruto, cento por um.
Lucas 8:5-8
.
Atualmente, ao professor cabe ser mais que professor, cabe ser educador, o profissional que é sensível o bastante para perceber a riqueza da diversidade humana que está em suas mãos, e tirar o maior proveito possível desta situação, em prol da aprendizagem de todos.
O professor se encanta a cada dia com sua profissão e consegue reconhecer o potencial que cada aluno/aluna tem e que outras pessoas não conseguem.
Quem não se lembra das palavras de estímulo/incentivo que recebeu de um professor ou professora?
Quem não se lembra da sua primeira professora/professor?
Cada professor(a) é único(a) em sua maneira de ensinar, de semear conhecimento/informação e formação em seus alunos e alunas. Cada aula planejada com seriedade, carinho e alegria é um momento impar entre o professor e seus alunos. Faça desses momentos espaços de crescimento, ensine/semeie e aprenda a cada dia e você verá as sementes brotarem.
Se as sementes parecerem não querer brotar re-planeje suas ações, pense no que você quer ensinar, quantas vezes forem necessárias, semeando com amor, respeito, paciência, com fé em seu aluno e em sua aluna e em Deus.

Nilza Mary Rosário
Agente de Pastoral




Post Professora Raquel Fernandes

A ALEGRIA DE ENSINAR



Trata-se de um livro onde o Rubem Alves discute vários aspectos do conhecimento e formas de transferência deste conhecimento para alunos e através de gerações. Rubem Alves é nascido em Boa Esperança, MG, em 1933. Ex-pastor presbiteriano, Rubem formou-se em Teologia e Psicanálise e possui doutorado em Princeton, Estados Unidos. Professor na Unicamp, escreve para o Correio Popular, para a Folha de São Paulo e já publicou vários livros, resultado da boa parte do tempo que dedica a escrever crônicas e artigos.

CAPÍTULO 1 – ENSINAR A ALEGRIA
Neste capítulo encontramos uma análise interessante sobre o prazer de ensinar via uma metáfora do “copo cheio” que diz o seguinte: Uma vez o professor estando repleto de conteúdo, na forma de conhecimento, este experimenta o verdadeiro prazer de ensinar, à medida que se esvazia, transferindo este seu conhecimento a seus alunos, e desde que, também, consiga transmitir a estes últimos o prazer também no aprender. Este processo de enchimento – esvaziamento completaria então os dias eliminando a tristeza de vê-los passar sem nada poder fazer.

CAPÍTULO 2 – ESCOLA E SOFRIMENTO
Aqui o autor descreve o martírio dos alunos que frequentam escolas onde existe o “totalitarismo do conhecimento”, onde uma classe dominante, de professores e administradores se impõem sobre os alunos, a classe dominada. O mote é a posse do conhecimento, em detrimento da sabedoria, junto com a estratégia de impor uma técnica onde o que importa é o conhecimento em si e não o significado deste para os alunos. O autor concluir sugerindo que se pense mais em desenvolver a alegria do aprender dentre os alunos e menos nesta postura autocrática do “aprenda e não discuta”.

CAPÍTULO 3 – A LEI DE CHARLES BROWN
A partir de uma tirinha do Charles Brown, descoberta em meio à “escombros de idéias”, o autor questiona como o processo de aprendizagem é transmitido de geração em geração, da mesma forma, sem questionamentos. Este fato, considerado um absurdo pelo autor, soa engraçado o que justifica a tirinha. A seguir, o autor comenta que o processo atual hermético de ensino cria um exército facilmente controlável pelas forças econômicas, já que forma alienados, e finaliza com a mensagem de que as informações passadas para os alunos deveriam ter aplicação prática para não padecerem no esquecimento levando a pura perda de tempo.

CAPÍTULO 4- ”BOCA DE FORNO”
Nesta crônica o autor descreve uma teoria conspiração baseada no seguinte argumento: histórias infantis, como “boca de forno”, onde o aspecto do absurdo, naquele caso repetição do que “seu mestre mandar”, têm reflexo na realidade na forma de uma crítica de seus autores ao aspecto repetitivo do modelo de aprendizagem atualmente praticado nas nossas escolas. A partir deste ponto o autor conclui que este aspecto repetitivo limita a capacidade criativa dos estudantes, impedindo que estes busquem alternativas às soluções apresentadas e os limita na busco do desconhecido.

CAPÍTULO 5 – O SAPO
O príncipe que virou sapo e que voltou a ser príncipe. A partir de uma conhecida estória infantil, mais uma, o autor inteligentemente articula o conceito de esquecer para lembrar. Na medida em que o príncipe, que sabia o que é ser príncipe, vira sapo, aprende o que ser sapo esquecendo o que é ser príncipe e finalmente, sentindo necessidade de mudar novamente, quebra o encanto e volta a ser um príncipe o autor metaforicamente nos mostra quão importante é esquecer para aprender. A partir desta reflexão o autor conclui com uma discussão sobre a importância da palavra, aprendida e esquecida, na formação do indivíduo.

CAPÍTULO 6 – SOPBRE VACAS E MOEDORES
As crianças são como vacas, têm sonhos, são puras, mas inúteis à sociedade. Apenas quando passam por máquinas, moedores e vestibulares respectivamente, é que podem ser considerados socialmente aproveitáveis. Precisam morrer para serem úteis. Assim, para cada formando existe uma criança morta, para cada bife existe pelo menos uma vaca morta, segundo este interessante e poético argumento do autor.

CAPÍTULO 7 – “EU, LEONARDO”
Leonardo da Vinci e a IBM. Aquele ficou conhecido por sua liberdade de pensamento e aquela é conhecida por sua excelência tecnológica, fortemente sedimentada no controle da qualidade na produção de produtos, o que pressupõe controle na qualidade do pensamento. Por esta razão, conclui o autor, Leonardo dificilmente seria contratado pela IBM, pelo menos não o seria para trabalhar na área de produção. O que seria ótimo, pois assim, Leonardo não teria sido podado em sua capacidade de criar. A mensagem aqui é refletir sobre a necessidade do controle da qualidade do pensamento como resultado do controle da qualidade da produção e a conseqüente perda da capacidade de imaginar, de fugir do comum, de criar.

CAPÍTULO 8 – LAGARTAS E BORBOLETAS
Aqui o autor resume o que foi discutido até então: transformações envolvendo lagartas e borboletas, Leonardos e funcionários monótonos, vacas e moedores. E, então, discute o poder da Palavra, grafado assim pelo autor, na transformação dos corpos, dos seres racionais, já que para os irracionais isto não seria muito eficiente. Neste ponto entra a educação, uma técnica que utiliza a Palavra para transformar os corpos. O autor conclui, então, com a mais uma crítica, na verdade a mesma crítica, ao modelo de ensino atual, formadores de indivíduos utilizáveis pela sociedade para produzir de acordo com os desejos deste último. Algo que radical, mas com certo teor de verdade.

CAPÍTULO 9 – BOLINHAS DE GUDE
Aprender com a idade, voltar a ser criança e ser feliz, esquecer o que se aprendeu e aprender de novo, observar a simplicidade como uma criança vê o mundo. Estas são as mensagens desta crônica do autor. Parece-lhe que a prepotência dos adultos, pais jovens, os impede de entender o mundo das crianças e aprender com eles. Em vez disto, estes adultos, impõe sua verdade às crianças podando-lhes a simplicidade. Contudo há uma esperança, a de que uma vez avôs e avós estes adultos tenham mais uma oportunidade de aprender com seus netos.

CAPÍTULO 10 – UM CORPO COM ASAS
Nesta crônica o autor descreve a transformação a qual somos submetidos quando entramos em contato com a Palavra (mais uma vez grafado em maiúsculo pelo autor). Para isto ele utiliza-se da metamorfose da lagarta para a borboleta. Neste caso, a Palavra nos faria sair de um mundo limitado (a folha para a lagarta) para visitar todo um universo real e imaginário (o jardim para a borboleta). As crianças são assim, borboletas soltas e expostas a perigos, que são o preço desta liberdade. O autor então conclui que um dia cada um de nós já foi criança, mas preferiu como adulto deixar de sê-lo, como uma lagarta que volta a ser borboleta, por puro medo daqueles perigos.

CAPÍTULO 11 – TUDO QUE É PESADO FLUTUA NO AR
Crônica lúdica. Este poderia ser um outro título para este capítulo. Aqui o autor começa seu raciocínio descrevendo um avô que observa sua neta balbuciar suas primeiras Palavras. A seguir, percebe que sua neta não só balbucia, mas também brinca com as Palavras. Então conclui que é nesta brincadeira, que faz a felicidade de sua neta, que reside uma forma alternativa de ver o mundo: uma grande brincadeira, onde perdemos tempo ao fazer coisas que nos levam a lugar nenhum simplesmente porque estamos lá, já chegamos, pois somos felizes quando tocamos o inexistente como nosso pensamento e, por outro lado, se apenas nos dedicamos a fazer coisas sérias não chegaremos a lugar nenhum porque não experimentaremos aquela felicidade. Existe um comentário final interessante sobre o papel do professor nisto tudo: o papel de fazer com que seus alunos brinquem com o conhecimento, faça com que o pesado flutue, e assim possam ser mais felizes aprendendo.

CAPÍTULO 12 – AS RECEITAS
Nesta crônica o autor discute a forma atual como as escolas ensinam seus alunos, a qual se baseia na transmissão de um conhecimento sedimentado, um conjunto de perguntas e respostas, em algumas situações até um senso comum. O problema, segundo o autor, é que quando apresentamos o conhecimento desta forma e somente desta forma limitamos o aluno na elaboração de idéias, idéias estas fundamentais para o crescimento da nação. Assim, é preciso ensinar não só o que se sabe, mas também o que não se sabe. É preciso não somente olhar para que se aprendeu, algo conhecido e cristalizado, mas olhar para o futuro desconhecido, que pode ser explorado com asas do pensamento.

CAPÍTULO 13 – ENSINAR O QUE NÃO SE SABE
Soltar as amarras do conhecimento sedimentado, livrar se da segurança que este conhecimento proporciona e cair no desconhecido, ousar atravessar campos nunca antes visitados. Esta é a fórmula do aprender o que não se sabe, o que ninguém sabe, proposta pelo autor. A exposição a este ambiente desconhecido é como sonhar e é sonhado que fazemos ciência, é sonhando que nos livramos da prudência dos que seguem padrões estabelecidos e assim construímos o conhecimento.

CAPÍTULO 14- O CARRINHO
Esta última crônica fala da arte de criar quando não se têm recursos. Como uma criança que monta um carrinho com peças coletadas do lixo contra aquele pai abastado que compra, com o vil metal, um carrinho última geração para seu filho. Este último será fatalmente esquecido, enquanto o segundo, impregnado de lembranças da infância daquela criança e fruto de idéias, geradas com amor, será levado na lembrança para sempre. O autor conclui que o mesmo ocorre as nossas escolas onde os educadores lembram de solicitar mais verbas e recursos e esquecem de estimular as idéias, a criatividade, o amor pelo que se faz.

CONCLUSÃO
São várias estórias com uma mensagem comum: A crítica a forma atual de ensino baseado no estático em detrimento do dinâmico. O autor parece bastante preocupado com a forma como educamos nossas crianças, o que acho bastante razoável. Somente não estou certa de como poderíamos implementar as idéias do autor. Parece utópico se considerado linearmente em todos os setores e fases do conhecimento, mas, adequado, pelo menos, quando considerado em determinadas fases e/ou setores da nossa formação educacional. No caso do ensino da Educação, que considero o mote desta discussão, creio que o mundo criado pelo autor deveria sim ser explorado, em dueto. Ou seja, podemos e devemos mostrar o conhecimento hermético e ao mesmo tempo fustigar nossos alunos a sonhar, para usar um termo do autor, sobre o mesmo, com o objetivo de desenvolver a capacidade de criar e assim evoluir como educadores.
Autor: Roberta Rubaudo
POST PROFª RAQUEL FERNANDES

segunda-feira, 9 de abril de 2012

BRINCAR E APRENDER




quinta-feira, 5 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA A TODOS




Quando eu era criança não entendia muito bem a Páscoa. Só adorava procurar os ovinhos de chocolate que o coelhinho escondia. Mas, o que tem a ver coelho com ovos, seus símbolos, com a ressurreição de Jesus ou a fuga dos hebreus do Egito comandada por Moisés? Agora sei qual a relação de tudo isto. Os ovos são o símbolo do nascimento. Ali dentro, uma vida por vir ao mundo. É o eterno milagre da vida que renasce todos os dias. O coelho é o animal que se reproduz com uma velocidade estonteante, é uma ode à família, uma declaração de amor que a natureza faz todos dias. Renascer é nascer, somos nós mesmos que renascemos nos nossos filhos, é a vida que se pereniza na prole. A fuga dos hebreus é o fim da escravidão de uma povo. A escravidão equivale à morte, escravizar equivale a tirar a vontade e a alma de alguém, equivale a tirar sua vida. Se libertar da escravidão é viver de novo, é renascer, é estar sempre começando tudo de novo. Por fim, Jesus é a ressurreição. Quer prova mais clara do que digo? Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra. A Páscoa é a ressurreição das nossas almas. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo. De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia. Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem. Nos dedicarmos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso. Hoje é dia de renascer. Feliz Páscoa para todos.

Professora Raquel Fernandes.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

APRENDEMOS A LER O MUNDO ANTES MESMO DE DECIFRAR AS LETRAS




VALE A PENA LER



NOVAS CONCEPÇÕES

Instituições de Educação Infantil:

-Não mais como espaço de acumulação de conhecimentos, mas de realização de experiências diversificadas e significativas. Cujo objetivo central é formar pessoas capazes de utilizar seus conhecimentos e saberes para analisar, compreender e situar-se nas complexas circunstâncias de sua vida.
-Espaço Social onde é possível dialogar, debater, confrontar e aplicar as linhas de ação para a formação das novas gerações numa ação conjunta de crianças, pais, professores e comunidade.


Criança e Infância:


- Criança competente
- Protagonista do seu desenvolvimento
- Interlocutor ativo
- Co-construtora do seu mundo
- Potencialidades criativas
-Desejo de relações
- Curiosa, atenta, crítica
- Incide sobre a realidade através do diálogo

Profissionais da Educação:



-Disponibilidade para aprender
-Capacidade de trabalhar em grupo
-Atenção para a observação e registro
-Percepção para compreender e significar as ações das crianças
-Referencial teórico amplo e aprofundado
-Vontade de desenvolver idéias novas

Aspectos Legais sobre a Avaliação na Educação Infantil



-LDB art. 31 –Na educação Infantil a avaliação far-se-á mediante ao acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
-RCNEI (BRASIL, 1998, vol. 1 , p. 59) - A Avaliação nesta etapa deve ser processual e destinada a auxiliar o processo de aprendizagem, fortalecendo a auto-estima das crianças, trabalhando de modo a acompanhar, orientar, regular, redirecionar o ensino, contemplando conteúdos: conceituais , atitudinais e procedimentais .


Ruptura



-Pensar a avaliação como acompanhamento do processo de aprendizagem e não como produto final.
-Ampliar a compreensão das práticas de observação, registro e análise e interpretação.
-Repensar a ética e a responsabilidade social que temos com o ensinar e o aprender no contexto da diversidade social e cultural.

Desafio


Criar uma avaliação apropriada autêntica, significativa, contextualizada e dinâmica, baseada no contexto de um grupo de crianças e na experiência real de cada criança particularmente .
Como começar a mudança?


A avaliação como reconstrução do processo de aprendizagem

Documentação
Observação
Registro
Análise e Interpretação
Novos procedimentos


POST PROFESSORA RAQUEL FERNANDES

O PROFESSOR E JESUS





1. Professor Entusiasta.

Seja simples e direto na maneira de ensinar, porém, sempre com entusiasmo. O professor entusiasmado é aquele que possui exaltação criadora; dedica-se ardentemente em tudo que faz e sempre fala com veemência, vigor e paixão.
Entusiasmo verdadeiro contagia os alunos. Eles entram no clima do professor e se lançam às atividades de aula com surpreendente interesse. Ao preparar suas lições, faça com satisfação e alegria. Sinta-se feliz todas as vezes que sua classe estiver reunida para a aula.
2. Professor Líder.
Características do professor líder:
a) Amor e dedicação altruísta por seus alunos.
O professor líder conhece seus alunos, caminhando lado a lado com eles. Mantém contato individual, sensibilizando-se com as necessidades do grupo. Jesus sempre amou a todos e se interessava por seus problemas. O mestre se interessava mais por pessoas do que por credos, cerimônias, organizações ou equipamentos. O professor tem o dever de amar seus alunos e demonstrar um vivo interesse pelo bem-estar deles. Sua preocupação com a vida dos alunos suprirá em boa parte as deficiências de conhecimento pedagógico.
b) Coragem.
Jesus, nosso Grande Líder, não teve medo de desapontar seus discípulos, mas falava a verdade com amor. (Veja o exemplo de Nicodemos.) Mas, quando tinha de tomar atitudes enérgicas não se importava com as conseqüências: expulsou com ousadia os vendedores do templo.
Professor, ter coragem não significa nunca ter medo ou vacilar. Não quer dizer que você jamais irá sentir-se confuso. É fazer o que é certo, independente das circunstâncias.
c) Bondade e mansidão.
Quando o Mestre dos mestres deparou-se com uma mulher adúltera, não a desprezou. Pelo contrário, tratou-a com amor, perdoando-a (Mc 6.34).
O professor líder deve sempre considerar os sentimentos de seus alunos. Estar aberto para aprender e não se orgulhar a ponto de recusar a correção. Jamais deve menosprezar os alunos considerados fracos e ineptos. Deve sim, corrigi-los com bondade.
d) Generosidade.
Jesus ofereceu às pessoas o que elas não podiam ter por si mesmas: alimentou 5000 pessoas, deu vista aos cegos, vinho para os convidados do casamento em Caná (…) entregou-se a si mesmo para nos resgatar.
O professor líder deve dar de si sem esperar retorno: animar, incentivar os outros para que eles tenham sucesso. Dar de seu tempo, dispensar atenção, partilhar suas experiências etc.
e) Sinceridade.
Jesus não ensinou apenas que deveríamos falar a verdade: Ele personificou a verdade: “Eu sou…a verdade” (Jô 14.6). Falou a verdade quando sua popularidade exigia uma mentira. Falou a verdade quando isso acarretava o risco de ser abandonado pelas multidões. Jesus foi cem por cento aquilo que ensinou.
O professor líder não deve manipular a verdade. Quando falamos menos que a verdade, estamos mentindo, ou seja, devemos evitar insinuações, silêncios, omissões (Ef 4.14,15). O que o mestre irradia (seu caráter e compromisso) é muito mais importante do que aquilo que ele diz (a comunicação de sua aula). Como diz o provérbio popular: “Aquilo que você é fala tão alto que não posso ouvir o que você diz”.
f) Perdão.
O professor líder é capaz de perdoar porque já experimentou em sua própria vida o que é ser perdoado (Mt 18.22).
g) Bom senso.
Jesus colocou a compaixão e a misericórdia à frente das leis: curou no sábado. Devemos tomar cuidado para que os regulamentos não nos aprisionem a ponto de nos impedirem de vermos, sentirmos e nos importarmos com as necessidades das pessoas.
“Amar as pessoas e usar as coisas é diferente de amar as coisas e usar as pessoas.”
Leis e regulamentos são feitos para ajudar e não para atrapalhar.
h) Submissão.
A vontade do Pai era o ideal maior de Jesus (Lc 22.41,42). Buscar orientação de Deus em todas as áreas da sua vida como pessoa e como líder.
i) Enérgico, positivo, firme.
Sem levantar a voz, Jesus foi enérgico, firme e positivo com seus inquiridores (Mt 5.20–16.6-11).
O professor líder deve ser firme sem, contudo, ser autoritário, ditador. Ser firme nas decisões, nos objetivos, no propósito, sem se fechar para sugestões. Há um grande contraste entre as palavras de Jesus e os ensinamentos dos escribas e fariseus (Lc 4.32; Mt 7.28,29). Jesus nunca falou “Eu acho” ou “Talvez”, mas “Em verdade, em verdade vos digo…”
j) Organizado.
Jesus orou, convocou, treinou e avaliou o trabalho de seus discípulos.
O professor líder deve buscar orientação de Deus, traçar objetivos, ordenar prioridades, ser mordomo do tempo.
l) Compreensivo.
Jesus compreendeu o fato de Nicodemos ir procurá-lo à noite. Compreendeu a mulher adúltera.
O professor líder deve dizer sempre a verdade, mas por compreensão da natureza humana saber ouvir e fazer as colocações necessárias, em amor.
m) Simpático.
A simpatia que Jesus exercia sobre as pessoas foi responsável pela cura de enfermos, restauração moral e espiritual de muitos e fez com que Ele fosse “o desejado das nações”, apesar de não possuir formosura alguma.
O professor líder não pode se cansar, nem se irritar. O líder não deve ser inconveniente. Deve ser desprovido de artifícios. Ser atraente pelo que é e não por aquilo que os outros querem que seja.

3. Professor Criativo.
Você sabe expor suas idéias quando participa de reuniões, conferências e congressos? Há quanto tempo não lança uma idéia nova e original em suas aulas? Você é acessível a novas técnicas ou se satisfaz com as antigas?
Experimente pôr de lado a rotina por um momento e dar asas à imaginação no que se refere ao seu método de ensino, ao conteúdo, aos seus alunos e à sua sala de aula. Você descobrirá que o pensamento criador é uma atividade fascinante e altamente lucrativa. Procure novos caminhos. Desperte o poder criador que já existe na maioria de seus alunos.
O professor deve criar um ambiente de constante expectativa do “novo”, do atraente, da curiosidade. O aluno quer livrar-se do tédio e da monotonia. Ele deseja entrar em atividade e demonstrar que também é habilidoso e criativo.
O mestre que simplesmente reproduz enfadonha e rotineiramente o conteúdo da revista, sem empreender o esforço da pesquisa, está irremediavelmente fadado ao fracasso.
Todos os que têm o Espírito Santo em sua vida são naturalmente criativos. O problema é que na maioria das vezes nos julgamos incapazes de realizar algo interessante, atraente, inédito. O pessimismo sempre foi o inimigo número um da criatividade.
Desde tenra idade temos acumulado muitas informações e conhecimentos. Não fazemos idéia do que guardamos no recôndito de nossas mentes ao longo desses anos. Esses materiais estão escondidos, trancafiados nos cantinhos de nossa mente; precisam ser descobertos e liberados para serem transformados em coisas novas.
O que fazer para nos tornar professores criativos?
a) Procure obter novas experiências. De vez em quando, faça algo que nunca fez antes. Pense em alguma coisa que você gostaria de fazer e ainda não teve oportunidade. Aprenda a tocar um instrumento, estude arte, ande a cavalo, visite um bairro desconhecido, fale com alguém que não tenha intimidade. Ouse sair do “quadrado”, dos seus limites e você descobrirá que possui habilidades que nem imaginava.
b) Arrume tempo para sonhar. O cérebro fica mais ativo quando sonhamos (acordados). Precisamos de tempo para não fazer nada. Ficarmos sozinhos, apenas pensando, sonhando, refletindo sobre nossas vidas. Deixe sua mente divagar (nem que seja por pouco tempo) por caminhos desconhecidos, perguntando “Por quê?”, “Será?”, “É possível?”. Cultive sua imaginação. Sabe porque as crianças são mais criativas? Elas não perderam a capacidade de sonhar.
c) Trabalhe com outros professores. Às vezes, temos idéias brilhantes, mas não temos coragem de levá-las a efeito ou apresentá-las a alguém. Achamos que tais idéias não são originais ou, talvez, não sejam tão interessantes. Porém, se partilharmos nossas idéias com outros professores, elas poderão ser aproveitadas, melhoradas, ampliadas e colocadas em prática.
d) Brinque. Brinque todas as vezes que tiver oportunidade para isso. Faça do seu local de trabalho um lugar divertido. A brincadeira pode nos tornar pessoas mais criativas. A brincadeira descansa a mente e nos faz pensar em outras coisas e assim nos ajuda a gerar novas idéias. A brincadeira nos traz prazer, e uma pessoa alegre é mais criativa.
e) Leia. Se você deseja ser uma pessoa criativa, precisa ter bagagem. E não existe melhor maneira de adquiri-la se não por meio da leitura. Leia todos os dias! Leia tudo o que puder: jornais, revistas, livros, poemas, ficção, contos, crônicas etc.
Recorte artigos, desenhos, ilustrações interessantes e guarde tudo num arquivo, de acordo com o assunto. Quando você menos esperar vai precisar de tudo isso.

4. Professor Socializador.
A educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. Os alunos precisam sentir-se parte de um grupo. Às vezes, nos esquecemos que nossos alunos têm carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e necessidades de cultivar amizades sinceras. O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos. Não é suficiente o contato que tem com eles durante as aulas na Escola Dominical. O mestre precisa propiciar um ambiente favorável a um inter-relacionamento onde haja compreensão e possam compartilhar idéias, aspirações e verdades aprendidas na Palavra de Deus.
5. Professor Orientador.
O ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões. Afinal, o que o professor faz é relevante em virtude do que ele leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes conduzi-los diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A concepção que muitos educadores tinham, alguns anos atrás, era a de que deviam selecionar certo acervo de informações e, por assim dizer, amontoá-lo nas mentes de seus alunos. Tinha-se como um bom aluno aquele que fosse capaz de decorar a maior parte possível dessas informações e reproduzi-las quando para isso solicitado.
O ensino não consiste em que se faça alguma coisa para o aluno, mas sim em que os alunos sejam orientados enquanto fazem, eles mesmos, alguma coisa. Isto nos lembra um adágio popular que diz: “Poderás levar o cavalo até a água, mas não poderás fazê-lo beber.” A postura do professor precisa mudar de uma atitude professoral para uma atitude de facilitador da aprendizagem.
Carls Rogers em uma de suas preleções afirmou com muita propriedade: “Não se pode ensinar a outra pessoa, diretamente; podemos somente facilitar-lhe a aprendizagem.”
A educação cristã não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles.
6. Professor Aprendiz.
“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você o sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores, professores”.
(Richard Bach)
O autêntico educador, ao contrário de certos professores que se sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de aprender. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.
Não há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-aprendiz deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender. Quando não souber uma resposta, seja honesto e simplesmente diga que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
O professor precisa também aprender com os alunos e demonstrar-lhes o processo de aprender. Se eles somente conhecem o processo de ensinar, porque o professor só ensina e nunca aprende, como aprenderão a aprender? Conforme disse Sêneca: “Homines, dum docent, discent”. – “Os homens, enquanto ensinam, aprendem.”
“A diferença entre professor e aluno é que o professor e um aluno para toda a vida.” Vítor da Fonseca, educador.
Antigamente os professores davam sua aula e eles mesmos levantavam algumas questões a serem abordadas. Com isso os alunos não eram estimulados a participar. É fato porém que, quando estimulados, eles se mostram muito mais participativos e o processo de ensino-aprendizagem se torna muito mais eficaz.
O papel do professor no ensino participativo ganha maior importância. Ele deverá propor a seus alunos debates, trabalhos em grupo, incentivando a troca de experiências. Todo ensino deve ser dinâmico e toda aprendizagem tem de ser ativa, pois ela somente se realiza pelo esforço pessoal do aprendiz. O professor deve solicitar, quer no início ou no decurso de qualquer aula, a opinião, a colaboração, a iniciativa e o trabalho do aluno.
7. Professor discipulador
O Discipulado é um ministério pessoal, ilimitado e flexível. Isto significa que pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer tempo, lugar, circunstância e entre qualquer grupo etário. Não há rigidez quanto ao modo de realizar o trabalho e ao tempo de espera do resultado. Ou seja, não precisa ser executado dentro de um esquema cronológico rigoroso.
Mesmo assim, o discipulado é uma das formas mais rápidas de aumentar o número de batismos e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados para Cristo. Não resta dúvida, que este maravilhoso ministério propicia à igreja local crentes sadios, firmes e constantes na obra de Deus. Líderes maduros, centralizados em Cristo; orientados pela Palavra de Deus.
Uma das grandes vantagens do discipulado é que não precisa ser executado, obrigatoriamente, dentro de uma estrutura organizacional, como na Escola Dominical, por exemplo. Sua estrutura é maleável, isto é, livre do rigor das instituições. O discipulado poderá ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento: nas casas, nas ruas, na vizinhança, nos trabalhos, nas escolas, nos corredores e dependências da igreja. De manhã, à tarde, à noite, de madrugada, enfim, o discipulado é o mais flexível dos ministérios.
Pelo que podemos depreender, o objetivo do discipulado não é apenas conseguir a maior quantidade de discípulos e depois mantê-los em um círculo fechado, como em um clube social. Fazer discípulos é tanto um resultado da evangelização quanto uma forma de realizar a evangelização. Geralmente, quem é evangelizado e discipulado passa a sentir-se parte de uma “cadeia de multiplicação espiritual” (MOORE, 1984).
Foi o que aconteceu com Dwight L. Moody: de rústico homem do campo tornou-se, por intermédio do ardoroso e persistente ministério do professor Edward Kimball, um dos maiores evangelista do século XIX.
O professor Kimball tinha o hábito de fazer discípulos em sua classe de escola dominical. Apesar da importância que dava ao conteúdo das disciplinas bíblicas, nunca perdia de vista seu primacial objetivo: ganhar seus alunos para Cristo e torná-los multiplicadores de discípulos. Este incansável ganhador de almas nutria um grande senso de responsabilidade, não apenas por sua classe como um todo, mas por cada aluno, independente de sua capacidade de aprender.
Edward Kimball era o tipo de professor que não se satisfazia, apenas, com os ensinamentos que ministrava no âmbito de sua classe. Mas, preocupava-se com a instrução de seus discípulos onde quer que estivessem. Um dia Kimball deixou o conforto de sua casa para visitar Moody na sapataria onde trabalhava. Foi justamente numa saleta dos fundos da loja de calçados, que aquele acanhado jovem, persuadido pelos fervorosos ensinamentos do professor Kimball, aceitou a Cristo como seu único e suficiente Salvador.
Por: Marcos Tuler
POST PROFª RAQUEL FERNANDES

domingo, 1 de abril de 2012

MOTIVAÇÃO




Planejamento do Professor - Maternal II


MOTIVAÇÃO:
A motivação é o fator principal para o sucesso das atividades sugeridas. O professor deverá criar situações em que a criança seja inserida dentro de um contexto imaginário ou real para cada atividade. Por exemplo: ao pintar um papel  rolo no chão, leve a criança a observar as cores, sendo que o papel branco ficará mais bonito se estiver colorido, ou observar que o chão da sala está muito triste porque ele só tem uma cor, mas que as crianças da sala vão alegrá-lo usando outras cores.
O trabalho com o giz de cera deve ser estimulado para que não fiquem muitos espaços em branco na folha. As crianças poderão imaginar várias ações do giz através de músicas. Uma música rápida e o giz corre rápido no papel, uma música lenta, o giz é usado devagar, uma música pausada, o giz dá pulos no papel e marca o caminho.
O trabalho com o canetão hidrocor poderá ser estimulado imaginando que o canetão se transforma em animais diferentes: como um elefante que anda forte e pesado, o canguru que salta longe e alto, uma tartaruga que anda muito devagar.
Quando trabalhar com massa de modelar ou mingau de maisena morno aproveitar para trabalhar a temperatura perguntando se está frio ou quente, explicando o que sabemos quando sentimos através do nosso sentido chamado tato. A lixa é outro instrumento para trabalhar o tato e observar o que é liso e o que é áspero. Pode-se também trabalhar o paladar por meio da experimentação do sal usado na massa de modelar. Conversar sobre os alimentos que são feitos com o uso da farinha e do sal, enquanto fazem a massa.
A modelagem pode ser motivada através da fala do professor ou músicas incentivando a fazendo-se bolinhas grandes e pequenas, cobrinhas magras e gordas etc.
A música é um instrumento de fixação e motivação de grande valor dentro e fora da sala de aula, o professor pode usar as músicas criadas ou até criar outras espontâneas, durante algumas atividades. Também, pode colocar uma música e depois pedir às crianças que desenhem o que ouviram.
A história pode ser usada em quase todas as atividades, pois desenvolve a concentração e estimula as atividades relacionando-as com a história ouvida. Cada atividade pode ter histórias de livros, ou criadas espontaneamente no momento, com pintura em papel preto, pode se contar ou conversar sobre a noite, quando se tratar da cor amarela conversar sobre o sol, as flores amarelas, etc.

Os professores do Maternal deverão preparar para o início das aulas:

Comprar quatro bolas grandes e coloridas para esta turma.
Providenciar caixas grandes de papelão e brincar com as crianças de dentro/fora
Providenciar um "muro" feito de papelão (um pouco mais alto que eles) e brincar de jogar a bola do outro lado do muro.
Providenciar varas (bastões) feitos de jornal e brincar: - Correr segurando os bastões, correr segurando acima da cabeça, pular os bastões que estão no chão, marchar com bastões em posição de espingarda.
Providenciar pneus pequenos pintá-los e brincar: subindo no pneu, sentar dentro do pneu, pular, passar por dentro, rolar o pneu.
Providenciar sacos plásticos e cortar aventais para usar.
Caixas de vários tamanhos encapadas com cores básicas.
3 caixas grandes, 3 médias, 3 pequenas,
Preparar para caixa surpresa: tecido, camurça, algodão, papel amassado, cortiça, borracha, lixa, etc.
Fazer várias caixas de som como potes pintados contendo feijão, arroz, milho, pedra, areia, prego, para chocalho.
Fazer boliche de garrafa de refrigerante.
Gravuras coladas em papelão e cortadas ao meio, em três partes, em quatro partes, formando quebra-cabeças,
Fazer bolas de meia.
Promover atividades de amassar e desamassar com papel, plástico, jornal, tecido, etc.
Preparar uma bandinha: Pau de rumba, coco, chocalhos, etc.
Encher vários potes de yakult com diferentes quantidades de argila para diferenciar os pesos.
Para o Dia do Livro, cada criança deverá produzir o seu livro
Cada material deverá ser guardado em um pote contendo nome, por exemplo: Pesos
(guardar os potes com pesos)
Sons (guardar os chocalhos). Não deixar à disposição de todos, mas, colocar à disposição das crianças, quando estiver ensinando sobre o assunto em que se usará o material. O material que for estragado deverá ser reposto. O professor deve ser zeloso com o material.

Ao professor
A Educação Maternal
A professora é a alma da escola, adotando uma atitude de ajuda a criança a adaptar-se ao ambiente escolar. Não deve esconder seu interesse e bem-querer dos alunos.

É importante que o professor:
Conheça cada aluno;
Identifique e atenda suas necessidades;
Crie as descobertas;
Esteja sempre presente para atender a todos os alunos;
Paute a ação educativa com uniformidade;
Dê sempre ordens positivas, evitando as negativas;

As formas de apresentação das atividades devem ser bem variadas, utilizando recursos diferentes. Os exercícios exigem preparo cuidadoso, muito treino e muita repetição. A repetição não se torna enfadonha, porque as crianças pequenas gostam de repetir o que lhes agradou.
Entretanto, nem sempre é possível atender a vontade das crianças. Com paciência vai-se ensinando como proceder, ajudando-as a conviver bem, brincarem e trabalharem em grupo.

OBJETIVOS GERAIS:
A Educação Maternal deve dar a criança condições de :
Desenvolver os aspectos físicos e psicossocial em ambiente propício à sua formação cognitiva, social e afetiva;
Ampliar o vocabulário;
Desenvolver harmonicamente sua personalidade;
Desenvolver a criatividade;
Desenvolver atitudes e habilidades específicas para as fases posteriores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A criança será capaz de:
Explorar o espaço ambiental;
Familiarizar-se com a professora, colegas e demais funcionários da escola;
Desenvolver as discriminações visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil;
Familiarizar-se com o material escolar e sua manipulação.
Desenvolver o pensamento e a imaginação;

FASE DE 0 A 2 ANOS

Período sensório motor:

É o período que se estende do nascimento até a aquisição da linguagem. É muito importante a atitude de encorajamento para sua formação integral.

OBJETIVOS FÍSICOS
As atividades físicas e recreativas devem levar a criança a:
Desenvolver todas as partes do corpo de maneira harmônica;
Utilizar o corpo como meio de expressão e comunicação
Desenvolver a coordenação psicomotora e a prática da boa postura;
Educar o movimento;
Adquirir os equilíbrios emocional e mental;
Desenvolver a criatividade;
Recrear;

As crianças deverão se capazes de:
Reconhecer o corpo no seu todo, nas suas partes e respectivos movimentos;
Criar, combinar movimentos com ou sem material;
Apresentar coordenação psicomotora;
Adquirir habilidade de atenção e cumprimento de ordens;
Atuar no ritmo individual e em grupo;
Executar em conjunto, seqüência de movimentos através da imitação;
Adquirir expressão própria pelos movimentos;

As atividades físicas podem ser espontâneas e dirigidas.

FASE DE 2 A 4 ANOS
O período pré-operatório que vai de 2 a 7 anos, marca o início da função simbólica, que é a criança pronta para lidar com o mundo exterior.
É importante o uso de playground (escorregador, balanço, gangorras, túneis, edifícios simples, jogos de encaixe.,etc.) É capaz de justapor as duas partes de uma gravura simples cortada ao meio, enfiar contas grandes, desenhar linhas contínuas, cruz e até fechar um círculo. Dobra de papel horizontal e vertical, mas não diagonal. Consegue recortar com mãos e tesoura. Com um pincel grosso pode ser iniciada pintura livre.

OBJETIVOS ARTÍSTICOS
É importante que o professor:
Incentive a criação livre com utilização de material variado;
Respeite e valorize o trabalho espontâneo;
De trabalho individual e em grupo;
Impeça que a atividade dirigida suplante a atividade criativa;

O importante é a descoberta que a criança faz de sua própria expressão nas atividades artísticas;
As atividades de expressão plástica, musical e corporal visam desenvolver:
Forma pessoal de expressão;
Habilidade em comunicar-se através da fala, do canto, do desenho, do gesto, etc.
A coordenação motora;
A criatividade;
As habilidades de observação e expressão;

OBJETIVOS GERAIS
As atividades de expressão plástica deverão levar a criança a:
Desenvolver sua própria forma de expressão no desenho, na pintura, na modelagem;
Adquirir o domínio de técnicas necessárias para a realização dessas atividades;
Adquirir e desenvolver a habilidade de discriminar cor, forma e tamanho;
As crianças deverão ser capazes de:
Desenhar espontaneamente;
Expressar-se espontaneamente através da pintura;
Modelar livremente;
Iniciar atividades de recorte, colagem e dobradura.

As atividades de expressão musical visam:
Estimular a capacidade auditiva;
Despertar o gosto pela música;
Enriquecer o vocabulário;
Favorecer a dicção;
Desenvolver o senso crítico, a acuidade auditiva, o canto como expressão individual e de grupos, a habilidade de acompanhamento rítmico com instrumentos musicais.

ATIVIDADES SOCIAIS
As atividades sociais devem dar às crianças condições de:
Adaptar-se à escola;
Adquirir um convívio agradável;
Desenvolver atividades de polidez, respeito, cooperação.
Procura-se desenvolver atividades de conhecimentos sociais relativos à vida familiar e social; atividades de cortesia e de cooperação, habilidades de disciplina e independência.

ATIVIDADES INTELECTUAIS DEVEM LEVAR A CRIANÇA A:
Desenvolver a habilidade de observação;
Enriquecer as experiências;
Desenvolver a linguagem oral;
Enriquecer o vocabulário;
Desenvolver as discriminações visual, auditiva, gustativa, olfativa e tátil.


AS CRIANÇAS DEVERÃO SER CAPAZES DE:
Adquirir percepção de estrutura global;
Reconhecer semelhanças e diferenças;
Adquirir noções de tamanho e lugar;
Adquirir habilidade de bem ouvir com atenção e interesse;
Perceber diferentes paladares;
Perceber diferentes odores;
Explorar pelo tato diferentes formas, texturas, graus térmicos;

SUGESTÕES
Atividades espontâneas:
Tanque de areia;
Desenvolvimento motor;
Desenvolvimento da sensibilidade e observação e criatividade;
Hábitos de higiene;

Playground:
Habilidades físicas: subir e descer, escorregar, equilíbrio;
Imaginação: correr, pular, saltar, trepar, imitar animais...
Atividades dirigidas no pátio
Em todos os exercícios, a professora é o modelo. Os pequenos imitam com satisfação, pois nessa idade tem grande interesse pela imitação. É interessante que as aulas sejam bem variadas podendo contar com três fases, exemplos:

Brincadeira no tanque de areia
Um exercício repetido várias vezes, uma roda cantada ( com gestos)
Um canto com movimentos, um exercício, uma brincadeira com bola.
História dramatizada, um exercício, canto relativo a história.
Brinquedos: bolas, argolas, arcos, corda, balões, pneus, túneis.

Atividades artísticas:
Desenho: desenho livre, desenho com giz molhado, desenho com olhos fechados;
Pintura: pintura livre, com assopro, com olhos fechados, escorrida, em jornal;
Dobradura Uma a duas dobras: cabana, janelinhas, guarda-roupa, casinha, chapéu.
Recortes: com dedos, com tesoura, amassar e desamassar;
Colagem: em folha, caixas, vasos, palitos, fósforos, sorvetes;
Modelagem: argila, massinha de modelar;

Atividades musicais:
Canto, bandinha: pau de rumba, coro, reco-reco, tampinhas de refrigerantes, triângulos, lixas, copinhos, sinos, campainhas...

Atividades sociais :
Pedir desculpas, esperar sua vez, ajudar, respeito, cumprir ordens, agradecer. Na rotina a criança poderá ajudar na limpeza, cumprimentar os aniversariantes.

Atividades Intelectuais:
Cartões, hora de contar, hora de conversa, hora da quadrinha, órgãos dos sentidos:
Visual: empilhar, encaixar, discriminar, noção de cor e forma. Trabalhar conceitos de alto/ baixo, grande/ pequeno, curto/ cumprido, em cima/ embaixo, em frente, atrás, no meio;
Auditivo: batidas, toques, buzinas, assobios, discos.
Olfativos, cheirar flores, frutas, alimentos, produtos de higiene
Gustativos , a criança poderá provar alimentos quentes e frios, amargos e azedos, doces e salgados
E tátil a criança poderá sentir a textura do papel, lixa, lápis, fruta, grãos, quente e frio.

OBS.: Essas atividades poderão ser feitas com os olhos vendados, incentivando as crianças a adivinharem o que está diante delas.

Atividades de saúde e higiene
Levar as crianças a desenvolver hábitos básicos
Higiene corporal: lavar as mãos, cuidar da unhas, cuidar dos cabelos, cuidar do dentes, tomar banho diariamente, usar adequadamente os sanitários, usar roupas adequadas.
Alimentação: forrar a mesa, lavar as mãos antes e depois das refeições, comer de boca fechada, não arrotar na mesa, não derrubar no chão, limpar a boca, escovar os dentes após o término.
Vestuário: roupa adequada ao tempo
Sono e repouso: repouso na linha para concentração.
Prevenção de acidentes: sobre animais, não mexer quando não se conhece, utensílios domésticos: faca, tesoura, ferro, fogão, sabão, cera, lixo, etc. não mexer para não machucar.